Organizações governamentais sem pressão para adaptação a novas tecnologias

Uma das principais conclusões do estudo “O Desafio da Rapidez”, levado a cabo pela Economist Intelligence Unit e patrocinado pela Ricoh, é que, embora dois terços dos executivos governamentais reconheçam que é necessário mudar mais rapidamente para acompanhar as condições em constante evolução, apenas 27 por cento sentem uma pressão significativa para se adaptarem a essas mudanças.

banner-executive-liability55 por cento dos inquiridos não preveem grandes problemas relacionados com tecnologia nos próximos três anos, em comparação com apenas 29 por cento dos executivos em todos os setores.

O relatório também mostra que, nos últimos três anos, uma clara maioria dos executivos governamentais (71 por cento) já enfrentou mudanças impulsionadas pela tecnologia no que diz respeito à forma como trabalham. Estes executivos pretendem ainda melhorar a sua agilidade organizacional e consideram o recrutamento de novos colaboradores e a melhoria dos principais processos empresariais as duas principais áreas em que prevêem mais mudanças nos próximos três anos.

Muitos dos executivos governamentais europeus inquiridos estão preocupados com os riscos que a rápida mudança irá trazer às comunicações dos seus cidadãos. Consideraram a função de TI e o marketing como as principais preocupações ao mudar as funções empresariais rapidamente. De qualquer maneira, à medida que o governo digital se torna norma, a abertura de vias de comunicação online é mais essencial do que nunca e deve ser gerida lado a lado com as necessidades dos cidadãos que ainda não estão presentes no mundo digital.

Os processos digitais eficazes levam à poupança de custos, graças à redução da duplicação, ao aumento da produtividade e à diminuição do desperdício. Yih-Jeou Wang, Diretor da Cooperação Internacional na Agência Digital da Dinamarca, entrevistado para o relatório da Economist Intelligence Unit, sintetiza o desafio da rapidez enfrentado pelas organizações governamentais, afirmando que “queremos cortar nos custos, mas não na qualidade dos serviços públicos”, acrescentando que “de facto, vemos a utilização inteligente das tecnologias de informação como uma forma de capacitar os nossos cidadãos na medida em que experienciam mais liberdade no seu quotidiano”.