Primavera BSS atinge os 21 milhões de euros em 2015

O volume de negócios da tecnológica portuguesa, Primavera BSS, registou um aumento de 8% face ao período homólogo, atingindo os 21,2 milhões de euros. Segundo refere a empresa, o resultado foi impulsionado pelo reposicionamento na gama de entrada, pelo crescimento de quota no mercado das médias e grandes empresas e por uma oferta diferenciadora na componente de serviços.

“O ano de 2015 foi muito desafiante para a Primavera BSS pelo contexto económico adverso nos países africanos, mas a consolidação da nossa oferta a par do sucesso no mercado das médias e grandes empresas, a nível nacional e internacional, permitiu-nos manter os objetivos de crescimento”, refere, em nota de imprensa, Jorge Batista, Co-CEO da Primavera BSS.

De acordo com a tecnológica bracarense, as suas exportações alcançaram os 8,7 milhões de euros, mantendo o peso do negócio internacional acima dos 40 por cento, em linha com os anos anteriores. O crescimento de 8 por cento, quando comparado com 2014 assenta na solidificação da oferta nos vários mercados em que está presente, ou seja, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Espanha.

A empresa diz que os resultados alcançados se deveram a aumento de 12 por cento da faturação recorrente, assim como um crescimento de 48 por cento do negócio na Cloud, que ultrapassou já as mil empresas a utilizarem o software como um serviço.

Ainda em 2015, a tecnológica completou a aquisição da unidade de negócio Eye Peak à Sinfic, o que permitiu a integração na oferta da Primavera de uma solução direcionada ao setor da logística e pela reorganização da oferta para empreendedores e empresas de pequena dimensão.

Este ano, a empresa irá focar-se em aumentar a representatividade no negócio dos mercados externos, suportada na disponibilização de soluções na Cloud para o mercado global. “Para entrarmos hoje em novos mercados precisamos de ofertas diferenciadoras, assentes em tecnologias para a Cloud”, defende Jorge Batista. “Só essas ofertas conseguem captar a atenção de parceiros e decisores e por essa razão no próximo triénio iremos disponibilizar, para além de um novo ERP, produtos verticais que respondam às necessidades de qualquer organização a nível global”, acrescenta o responsável.

O vetor de investimento será o setor público, pela necessidade transversal de controlo e transparência da informação e aposta na digitalização junto do cidadão.

A par destes objetivos, a Primavera pretende continuar a sua aposta em participações em empresas em fase de arranque que permitam “acelerar a entrega de soluções orientadas a ambientes tecnológicos assentes na nuvem e na mobilidade”, conclui o cofundador da empresa.