Em comunicado enviado à CMVM, a PT SGPS respondeu às pressões feitas, que diziam que não tinha sido prestada informação suficiente para ser tida em conta na assembleia-geral de amanhã. A empresa afirma que “divulgou, atempadamente” a informação necessária.
No comunicado, a administração da PT responde também aos pedidos de uma possível resolução de contratos com a Oi: “no entender do Conselho de Administração da PT SGPS, a eventual invocação de incumprimento contratual dos acordos relativos à Combinação de Negócios seria naturalmente contestada, conduzindo as partes a um litígio, de duração imprevisível, nos tribunais brasileiros, prolongando o impasse sobre a situação da PT PORTUGAL e gerando um inevitável processo de destruição de valor para todas as partes envolvidas.”
Também existe um ponto de resposta ao comunicado da Oi, que afirmava que a fusão das duas empresas era “irreversível”. Para a PT SGPS, uma possível resolução de contratos só causaria “um inevitável processo de destruição de valor para todas as partes envolvidas”, como, aliás, já tinha sido dito pela administração da empresa.
É dito também que um “eventual conhecimento das aplicações financeiras por parte da Oi” não será um ponto na ordem de trabalhos da assembleia-geral.
A assembleia-geral de acionistas da PT SGPS acontece amanhã, dia 22 de janeiro, para que seja autorizada ou não a venda da PT Portugal à Altice.
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