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Reforma tecnológica para a Polícia Metropolitana londrina

O Serviço de Polícia Metropolitano (MPS) anunciou um plano de reformulação das suas Tecnologias de Informação no valor de 200 milhões de libras (aproximadamente 240 milhões de euros). Esta iniciativa com a duração prevista de três anos vai munir milhares de agentes da polícia com dispositivos móveis semelhantes a tablets, bem como aumentar a utilização de ferramentas de Big Data e de serviços cloud.

A estratégia Total Technology 2014-17 tinha lançamento previsto para abril do ano passado de 2013. O projeto foi alvo de uma investigação realizada pela consultora Deloitte que acreditava que mudanças tecnológicas eram necessárias por forma a evitar a destabilização dos sistemas.

A força policial foi criticada num relatório do Comité de Orçamento e Performance da Assembleia de Londres divulgado no decorrer do passado outono, que declarou que a maioria do orçamento para TI do MPS era direcionado para a mera manutenção de equipamento desatualizado.

O objetivo do MPS é equipar os seus agentes com tecnologia portátil avançada, bem como renovar os serviços online, amplificar o uso de social media e implementar novas políticas de contratação.

O diretor executivo de informação da Polícia Metropolitana, Richard Thwaite, declarou que a iniciativa, embora constitua um grande desafio para o serviço, possibilita um aumento da eficácia das suas respostas e permite redução nos custos.

Os novos sistemas online vão permitir que vítimas possam reportar crimes não urgentes, fazer upload de vídeos e de provas fotográficas. Por outro lado, um sistema 999 visa reduzir os tempos de resposta e fornecer melhor informação aos agentes.

O MPS quer ampliar o seu uso da comunicação social através do fornecimento de informação e da interação com o público, da utilização de ferramentas analíticas de Big Data para auxiliar na previsão de crimes e da expansão dos serviços cloud para redução de custos.

Sir Bernard Hogan-Howe, comissário da Polícia Metropolitana, diz que o serviço vai fazer uso da tecnologia para impedir o crime, deter criminosos e ajudar as vítimas. Acrescenta ainda que é vital manter o policiamento nas ruas e reduzir nos processos burocráticos.

Filipe Pimentel

Formado em Ciências da Comunicação, tem especial interesse pelas áreas das Letras, do Cinema, das Relações Internacionais e da Cibersegurança. É incondicionalmente apaixonado por Fantasia e Ficção Científica e adora perder-se em mistérios policiais.

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