SAP investe em programa de inovação para a gestão de grandes cidades

A iniciativa também é uma resposta da companhia às exigências dos clientes do setor público e privado, face às rápidas mudanças económicas, sociais e ambientais das cidades modernas.

Entre as questões tratadas pelo programa estão a necessidade de administrar melhor os temas associados ao trânsito, à segurança pública e aos efeitos da mudança climática, e como lidar com o surgimento da “economia compartilhada”.

“Por meio das ferramentas tecnológicas, a SAP trabalha em parceria com cidades em inúmeras partes do mundo e ajuda as lideranças urbanas a interagir com os cidadãos de maneira mais transparente, aprimorar serviços, aperfeiçoar a obtenção de recursos, elevar os níveis de sustentabilidade e segurança”, explica a especialista em soluções para o setor público da SAP Brasil, Heloisa Tricate.

Entre as localidades que já se beneficiam da plataforma SAP Future Cities estão Barcelona, na Espanha, Bhopal, Buenos Aires, na Argentina, Melbourne, na Austrália e Cape Town, capital da África do Sul. Um dos exemplos de benefícios fomentados nas metrópoles citadas acima, está Buenos Aires, cidade comumente afetada por fortes chuvas durante todo o ano.

A cidade lida com inundações constantes em mais de uma estação do ano. Esgotos e sistemas de drenagem entupidos nas tempestades costumavam afetar a cidade periodicamente, causando danos às propriedades e até mortes. A adoção da solução SAP HANA permitiu a análise em tempo real dos dados coletados por sensores colocados nos ralos da cidade e a plataforma SAP Mobile funciona como um instrumento central de supervisão de escoamento dos esgotos e ruas na época de chuvas.

“O nosso negócio de gestão urbana fundamenta-se em 20 anos de experiência e inclui 4,5 mil clientes governamentais em todo o mundo. A nossa missão é melhorar o ambiente das cidades, tanto para residentes permanentes quanto para visitantes, em áreas relacionadas à cidadania, transporte, segurança pública e gestão da infraestrutura”, finaliza Heloisa.

*Amauri Vargas é jornalista da BIT no Brasil