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Serviço gratuito do LogMeln vai ser descontinuado

O LogMeIn é um serviço de acesso remoto a máquinas através de plataformas utilizado por muitos utilizadores sempre que necessitam de prestar apoio a outros ou quando precisam de suporte. No entanto, o seu serviço gratuito vai ser descontinuado.

O LogMeIn resolveu alterar o seu modelo de negócio e vai terminar com a versão gratuita do seu serviço. A decisão do fim da versão gratuita do serviço foi anunciada recentemente, com o objetivo de unificar as ofertas que este serviço tem, juntando a versão gratuita e a versão paga, de modo a criar e disponibilizar uma solução ainda melhor e com mais funcionalidades.

O serviço vai continuar a poder ser testado, mas os utilizadores terão de fazer a atualização para o modelo pago depois de sete dias de utilização. Os utilizadores que adquiriram a versão Pro do LogMeIn vão ser transferidos para este novo modelo e as suas contas vão ser mantidas.

O LogMeIn avança que estão já planeadas algumas melhorias como a integração do serviço com várias ofertas cloud, como o Cubby, o Google Drive, o Box, SkyDrive ou o Dropbox, a capacidade de transferir ficheiros entre máquinas locais e remotas e a capacidade de impressão remota.

Todos os clientes que compraram as versões móveis não vão poder usar o serviço como têm vindo a fazer até agora. De acordo com as informações avançados pelo LogMeIn, estes utilizadores vão receber descontos substanciais e outras alternativas.

Para acesso a duas máquinas, os preços do LogMeln começam nos 99 dólares por ano, ou seja, 73,1 euros, para acesso a cinco máquinas o preço é de 299 dólares (220,8 euros) e, finalmente, para acesso a dez computadores o preço é de 499 dólares (368,5 euros).

Apenas este serviço será afetado pelo fim da versão gratuita do LogMeln, pois os restantes serviços gratuitos como o Cubby ou o join.me vão continuar inalterados e os seus planos e preços também não serão modificados.

A decisão do LogMeIn de terminar com a versão gratuita do seu serviço, passando apenas a disponibilizar uma versão paga, é, no entanto, uma aposta arriscada.

Cátia Colaço

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