Sistema de cabo submarino FASTER aumenta conetividade transpacífico

A NEC e o FASTER, um consórcio composto pela China Mobile International, China Telecom Global, Transit, Google, KDDI e Singtel, anunciaram a conclusão da construção e dos testes end-to-end de um novo sistema de cabo submarino transpacífico, o sistema de cabo FASTER.

De acordo com as empresas, o FASTER é o primeiro sistema de cado submarino transpacífico concebido para suportar a tecnologia de transmissão digital coerente, utilizando fibras otimizadas ao longo da seção submarina. A combinação de uma fibra com perdas extremamente baixas e o mais recente processador de sinal digital permitem fornecer uma largura de banda de 60 Terabits por segundo (Tbps) através do Pacífico.

O cabo transpacífico tem 9,000km com um ponto de amarração em Oregon, nos Estados Unidos,  e dois pontos de amarração no Japão, nas prefeituras de Chiba e Mie. O sistema expandiu as ligações dos principais centros na costa oeste dos EUA, nomeadamente Los Angeles, São Francisco, Portland e Seattle, ao Japão assim como a outros locais da Ásia.

“Desde o início do projeto, dissemos repetidamente uns aos outros, faster, Faster and FASTER, até que a certa altura este se tornou no nome do projeto, que hoje é uma realidade. Este é o resultado da colaboração, contribuição e experiência mútua dos seis membros do consórcio, juntamente com o apoio da NEC”, afirmou em comunicado Hiromitsu Todokoro, Chairman da FASTER Management Committee.

“Este foi o primeiro cabo submarino transpacífico construído exclusivamente pela NEC Corporation, empregando a tecnologia avançada de transmissão digital ótica coerente de 100Gbps. Estamos honrados pelo consórcio nos ter confiado a construção do FASTER. Apesar de termos enfrentado muitos desafios durante a sua construção, estou verdadeiramente feliz por termos sido capazes de os superar e de termos chegado até aqui”, acrescentou Kenichi Yoneyama, Gestor de Projeto para o FASTER na Submarine Network Division da NEC. “Este cabo marca o início de uma nova época, e trará benefícios não só para os Estados Unidos e Japão, mas também para toda a região Ásia-Pacífico.”