Tecnologia portuguesa em missão espacial

Quando os russos lançaram o Sputnik 1, “o espaço era tão grande” que a remoção do satélite não era uma preocupação. Hoje, com a órbita repleta de satélites, “é uma preocupação”, face às colisões provocadas pela sobrelotação e falta de espaço para se lançarem mais corpos artificiais para as órbitas terrestres, contou à agência Lusa Carina Amaro, da equipa da D-Orbit Portugal.

O D-Sat procura responder a esse mesmo problema, sendo um satélite com tecnologia de remoção do corpo novamente para a Terra com uma trajetória específica, ao invés do que acontece neste momento, em que os satélites ficam dezenas de anos em órbita já depois de terminada a sua operação e que acabam por entrar na atmosfera de forma descontrolada, com a possibilidade de caírem em zonas povoadas da Terra, elucidou.

A D-Orbit Portugal, subsidiária da italiana D-Orbit, desenvolveu todo o ‘software’ necessário para a missão do D-Sat, um pequeno satélite de 30 centímetros por 10 centímetros, que vai funcionar como um demonstrador da capacidade da tecnologia, explicou Carina Amaro.

João Miguel Mesquita

Desde 1998 que está diretamente ligado às TI. Tendo desenvolvido a sua atividade profissional em projetos como Portugalmail, IOL (Grupo Media Capital), Terravista (Grupo T -Deutsche Telekom) , e Jornal Digital do Norte. Estudou Direito na Universidade Autónoma de Lisboa. É COO e Editor-inChief do Grupo Netmediaeurope/America no Brasil e Portugal. Gestor de projetos e-business, e editor. É um entusiasta do impacto das TI nas industrias criativas.

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