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Tecnologias emergentes vão redefinir as relações das pessoas com as máquinas, diz estudo

O relatório intitulado “The Next Era of Human-Machine Partnerships” oferece uma perspetiva de como as tecnologias emergentes vão redefinir as relações das pessoas com as máquinas, criando parcerias mais profundas e envolventes.

A Dell Technologies quer ajudar as empresas a navegar num mundo de grande incertezas e mudanças e a preparar-se para o futuro. A companhia refere que, de acordo com o Digital Transformation Index da Dell, um em cada dois negócios acreditam que há a possibilidade de que a sua empresa acabe por se tornar obsoleta num período de três a cinco anos.

Os especialistas mundiais ouvidos na pesquisa prevêem que os humanos vão servir de condutores digitais e que a forma como os negócio são realizados e a aprendizagem é feita será radicalmente diferente em 2030. O relatório considera que vai existir uma nova fase na sua relação das pessoas com máquinas, caracterizada pela eficiência e possibilidades superiores, que ajudam os humanos a ultrapassarem as suas limitações, assim como a melhorar a gestão das suas actividades diárias.

“Temos de focar-nos no que poderá ser esta nova relação entre tecnologias e pessoas e de que forma nos conseguimos preparar para ela. Se nos envolvermos verdadeiramente no trabalho árduo que fomenta o sucesso destas relações entre humanos e máquinas, garantimos que o seu impacto social nos irá enriquecer a todos” indica, em comunicado, Rachel Maguire, research diretor do Institute for the Future.

As principais conclusões referem que em 2030, a forma como os humanos vão confiar na tecnologia vai envolver uma verdadeira parceria. As máquinas vão oferecer velocidade, automatização e eficiência, o que irá permitir novas oportunidades dentro das indústrias e das funções para os humanos.

Além disso, até 2030 os assistentes de inteligência artificial personalizada e integrada vão prever com mais precisão os comportamentos, o que possibilitará uma interação diferente.

Por outro lado, a tecnologia não irá necessariamente substituir os trabalhadores, mas o processo de encontrar trabalho irá certamente mudar. Tecnologias de Machine Learning irão permitir pesquisas por entre as competências e aptidões das pessoas, e as organizações irão encontrar o melhor talento para tarefas específicas

O relatório estima que 85% dos empregos de 2030 ainda não foram sequer inventados. O ritmo de mudança será tão rápido que as pessoas irão angariar conhecimento “no momento”, usando novas tecnologias como realidade aumentada e realidade virtual. A capacidade de recolha deste conhecimento será mais valiosa que o conhecimento em si.

“Nunca antes assistimos a tamanha disrupção na indústria. O ritmo da mudança é muito real, e estamos neste momento num cenário de «ou sim ou sopas». Para dar o salto em frente nesta era de parceiras entre humanos e máquinas, cada negócio terá de se tornar digital, com o software no centro de tudo”, afirma Jeremy Burton, chief marketing officer, Dell.

“Mas as organizações terão de se moverem rapidamente e assegurar capacidade nas usas máquinas, preparando a sua infraestrutura e dando mais competências às suas forças de trabalho para permitir e fomentar esta mudança”, acrescenta o executivo.

Mafalda Freire

Colaboradora da B!T, escreve sobre TI e faz ensaios. Esteve ligada à área de e-commerce durante vários anos e é fã de tecnologia, do Star Wars e de automóveis.

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