Um ano de HP “reinventada”

Foi há um ano e foi a maior separação na história empresarial. Hoje, a HP diz ter iniciado o que apelida de “jornada de reinvenção”. Uma nova empresa, com o coração e a energia de uma startup, mas com o cérebro e os músculos de uma empresa do Fortune 100. Pelos menos é o que os próprios dizem.

Impressão, impressão 3D e sistemas pessoais. Estas foram as grandes aposta da HP. Mas não só. Ao mesmo tempo, a icónica empresa de Palo Alto  inovava o seu core business. E, para isso, continuou a expandir-se para categorias de maior crescimento e novos segmentos de mercados e produtos.

Hoje, um ano depois, a empresa apresentou à imprensa um balanço.

Primeiro, falam na disrupção da indústria de produção industrial, que vale 2 triliões de dólares, com o lançamento da Impressão 3D comercial. E, para isso, lançou a  solução de impressão HP Jet Fusion 3D com parceiros estratégicos que incluem a BMW, Nike, Autodesk ou Johnson & Johnson.

Depois, na disrupção da categoria de copiadoras A3 com impressão em tinta e multifunções laser. A empresa norte-americana apresentou 16 novas soluções de impressão para o mercado A3 que nos Estados Unidos vale 55 mil milhões de dólares, tendo ainda anunciado um acordo para adquirir o negócio de impressoras da Samsung por 1,05 mil milhões e que deverá ser fechado no segundo semestre de 2017. 

Na CES (Consumer Electronics Show) de 2016, a HP apresentou uma série de produtos, como o Elite x3 que se converte num laptop e desktop; o Spectre 13, um portátil ultrafino, HP Pavilion Wave e o HP Elite Slice, computadores de mesa de pequenas dimensões e a Sprocket, uma impressora de bolso que imprime fotos de um smartphone.

Na família de produtos Premium, e a tempo da época natalicía, a HP renovou recentemente o seu produto principal: o x360 convertível, apresentando um ecrã quase sem margens, num design que é 13 por cento mais fino e 11 por cento mais leve que o modelo anterior. Além disso, a empresa lançou a última geração do portátil HP Envy e o redesenhado HPEnvy AIO 27.

A HP apostou ainda na linha de gaming premium com a marca Omen, através das estações Sprout e Sprout 3D desktop. .

Depois, há a reportar os 50 anos da HP Labs, onde nasceram calculadoras de bolso, impressoras de jato de tinta térmicas e outros produtos icónicos. Neste último ano a HP formou ainda a HP Tech Ventures, um novo empreendimento corporativo, que investe e cria parcerias com startups que estão alinhadas com as áreas de tecnologia emergente da HP.

Outro aspeto salientado na resenha enviada à imprensa foi a utilização da energia de fontes renováveis em todas as suas operações, começando com uma promessa de atingir 40% até 2020.

Ofereceu recursos educativos e tecnológicos para os refugiados sírios e, como parte do grupo líder do Presidente Barack Obama sobre os Refugiados,  comprometeu-se a abrir novos Estúdios de Aprendizagem HP no Médio Oriente para oferecer aos estudantes refugiados acesso à tecnologia educativa mais recente e proporcionar aos adultos a oportunidade de receber formação em negócios e TI.

No total, a HP investiu mais de US  1milhão de dólares em tecnologia e apoio à formação, para ajudar os refugiados, e combater a pobreza no próximo ano.