As empresas desvendaram um protótipo do projeto, hoje, em Nova Iorque, na sede da ONU durante a conferência ID2020. A rede tem como objetivo ajudar indocumentados como, por exemplo, refugiados, a conseguir provar a sua identidade e assim, usufruir de serviços básicos de saúde e educação.
Este projeto está em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, em que uma das metas é que todas as pessoas no mundo tenha identificação legal.
“O ID2020 está verdadeiramente focado em reunir entidades para garantir que o desenvolvimento da tecnologia é feito tendo em consideração as necessidades das pessoas” afirmou, em comunicado, Dakota Gruener, a Diretora Executiva do ID2020.
A nova plataforma, baseada em blockchain, conecta registos existentes de entidades comerciais e públicas permitindo aos utilizadores acederem às suas informações pessoais onde quer que estejam.
A tecnologia que está na origem da Bitcoin, é cada vez mais utilizada como um registo seguro de dados e será parte integrante da rede de identificação pois permite que diferentes sistemas de diferentes organizações comuniquem entre si.
A versão apresentada foi desenvolvida sobre uma plataforma já existente da Accenture, que alimenta o sistema de gestão de identidades usado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
A duas tecnológicas trabalharam na rede de ideitificação em parceria com a Avanade e estão a convidar outras empresas para a se juntar ao projeto, indicou a Reuters.
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