O Credit Suisse vai financiar um novo mercado online de software para instituições financeiras, através do apoio à startup Eco Financial Technology.
Este financiamento do mercado online para software dirigido a bancos de investimentos e fundos de investimento pretende reduzir os custos no desenvolvimento de software. O banco de investimento vai fornecer o financiamento inicial para o arranque da startup, a ser lançada durante o próximo mês de janeiro por Ian Green, Diretor de Operações de E-commerce.
O serviço online vai permitir o contacto entre empresas interessadas em trocar código-fonte desenvolvido internamente e passível de ser re-utilizado por outras instituições financeiras.
O lançamento do Eco Financial Technology mostra a grande pressão que os bancos de investimentos têm vindo a sofrer para conter o crescimento dos custos. “Os custos de plataformas e da Tecnologia da Informação são uma das maiores dores de cabeças para os executivos dos grandes bancos”, refere Chris Wheeler, analista do Mediobanca.
O mercado abre a possibilidade de as entidades transmitirem código fonte, economizando tempo e dinheiro. O interesse no desenvolvimento de sistemas também acelerou face aos novos regulamentos que afetam o setor financeiro, tais como DMIF II e Basileia III.
O mercado da Eco vai proporcionar uma análise independente sobre a qualidade e interoperacionalidade do software para ajudar a suportar uma implantação bem-sucedida. A Eco vai também ganhar uma percentagem sobre uma taxa de transação paga entre comprador e vendedor.
A Eco vai funcionar independentemente do Credit Suisse e tem já vários interessados no serviço mesmo antes do seu lançamento.
O mercado Eco, sediado em Londres e comandado por Ian Green, antigo Vice-Presidente de Comércio de títulos de renda fixa, câmbio e commodities do Credit Suisse, oferecerá uma estrutura de aquisição para as transações e prestará ajuda nos contratos de assistência técnica.
No entanto, os especialistas em software mostram-se céticos relativamente à possibilidade de rápido sucesso. Jeffrey Wallis, presidente da SunGard Consulting Services, afirmou que os bancos tentam há anos comercializar o seu software, mas descobriram que os programas são especializados demais para que sejam transferidos com facilidade à plataforma de outro banco. “É uma ideia que pode não conquistar o mercado de imediato, porque muitos produtos ainda não se enquadram ao perfil. Mas é um reflexo do facto de que os bancos se tornaram mais parecidos com empresas de tecnologia”, refere Wallis.
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