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Estudo: 41% dos dados corporativos são obsoletos

A Veritas Technologies lançou aquela que denominou como “a primeira visão precisa da composição de dados corporativos”. A visão em tempo real dos dados corporativos, que a Veritas denominou como Índice da Genómica dos Dados, revela que mais de 40% dos arquivos corporativos permaneceram intocados por três anos.

“Isto é uma oportunidade que vai impactar, positivamente, os custos das empresas de imediato”, dizem em comunicado, avançando que o Índice é o primeiro passo para a comparação de ambientes de dados corporativos “e dessa maneira ajudar empresas a tomarem decisões diante dos crescentes desafios da explosão de dados”.

A empresa garante que o Índice é o primeiro relatório que fornece insights mais precisos nos ambientes de dados corporativos de hoje e atua como um padrão de comparação. “Essas informações podem impulsionar iniciativas nas empresas para agirem com inteligência e com foco para remediar situações onde poderão obter o melhor retorno”.

O índice revela que imagens, arquivos de desenvolvedores e arquivos compactos ocupam quase um terço do ambiente total. De arquivos de desenvolvedores até a perspectiva de contagem de arquivos somam 20% do número total. Quando analisamos as tendências ao longo dos últimos 10 anos, em relação a outros tipos de arquivos, as apresentações diminuíram 500%. “Finalmente, estamos nos afastando do Powerpoint”, lê-se no documento.

O período do outono domina a criação de documentos, revela o estudo. Nessa estação do ano, os aumentos mais significativos são de 91% de uma perspectiva de arquivos de texto, 48% de planilhas e 89% em arquivos de informação geográfica. “Aparentemente, fazemos a maior parte dos nossos vídeos nos períodos do verão e do outono e depois salvamos no disco na empresa. Os vídeos saltam a 68% no outono”.

Com a exceção de requerimentos regulatórios ou de conformidade, três anos é um padrão de quando os dados vão de potencialmente relevantes a obsoletos. Nos últimos três anos, 41% dos ambientes onde os dados estão armazenados ficam obsoletos ou não são modificados ao longo desse período.

Dados sem um proprietário atribuído são considerados “dados órfãos”. Esses dados não costumam ser vistos ou lembrados pelas organizações, explica a empresa. Mas têm um custo. Com base nos insights do índice da Veritas, os “dados órfãos” tendem a ser arquivos ricos em conteúdos como vídeos, imagens e apresentações, um material arriscado para deixar sem vigilância. “Também ocupam mais espaço do que deveriam em disco com base na distribuição da contagem de arquivos, mais de 200%”.

“Com insights similares sobre seus próprios dados, as organizações podem priorizar áreas para alcançar retornos significativos”. Explica a Veritas que formatos tradicionais de arquivos como apresentações e documentos ocupam mais espaço obsoleto do que deveriam, custando dinheiro às organizações desnecessariamente. “Formatos visuais, como vídeos e imagens, são ainda mais onerosos. São neles que os esforços de arquivamento, exclusão ou migração ficam ainda mais relevantes. Considerando a média de 10 petabytes por ambiente, um projeto de arquivo com foco apenas em apresentações obsoletas, documentos e textos podem significar uma economia de armazenamento de até dois milhões de dólares em um ano”.

 

Susana Marvão

Jornalista especializada em TIC desde 2000, é fã incondicional de todo o tipo de super-heróis e da saga Star Wars. É apaixonada pelo impacto que as tecnologias têm nas empresas.

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