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Gartner diz que empresas de TI devem abraçar a digitalização

Previsões recentes da Gartner sugerem que as empresas de Tecnologias da Informação deverão enfrentar uma pressão acelerada para uma transformação fundamental nesta década, ou seja, a sobrevivência de uma empresa e a vantagem competitiva “dependem da sua capacidade de abraçar a digitalização”.

Kimberly Harris- Ferrante, vice-presidente da organização e analista, diz que “a necessidade de adotar modelos de negócios digitais transcende todos os setores da indústria e os seus diversos impactos estão a criar oportunidades de negócios que não eram possíveis no passado”.

“As empresas devem responder imediatamente, a fim de construirem o negócio certo e um roteiro de suporte a fenómenos futuros de procura no mercado”, acrescenta o responsável.

As soluções digitais, como as máquinas inteligentes, terão um grande impacto sobre o mercado de trabalho, podendo custar milhões de empregos nas TI ao longo da próxima década. Contudo, segundo a Gartner observa, cerca de 60 por cento dos CEO subestima em grande parte esta ameaça e acredita que o aparecimento destas máquinas não passa de uma “fantasia futurista”.

“Muitos CEO estão a perder o que pode se tornar na mudança tecnológica mais significativa da década”, refere Kenneth Brant, diretor de pesquisa da Gartner, em comunicado. “Este mercado é composto por agentes inteligentes, assistentes de realidades virtuais, sistemas especialistas e de software embutido em máquinas tradicionais para as tornar inteligente com caráter de especialização, além de uma nova geração de robôs fáceis de treinar e de baixo custo, e máquinas automatizadas desenvolvidas com propósito definido capazes de desvalorizar e / ou deslocar milhões de seres humanos no mercado de trabalho de forma significativa”, acrescenta Brant.

Num outro relatório, são mais de 12 áreas citadas pela Gartner onde as máquinas inteligentes irão substituir trabalhadores humanos dentro dos próximos cinco anos. Estes incluem utilities com soluções de medição inteligente, impressão 3D, análise de dados baseada em cloud computing, e vários dispositivos controlados por software, produtos e equipamentos em áreas como a gestão de instalações e de frotas, transporte, armazenamento, produção, gestão industrial e comercial e de vigilância.

Segundo a consultora, deverão ser perdidos cem mil milhões de dólares, ou seja, 73,4 mil milhões de euros, por ano em propriedade intelectual para a impressão 3D em menos de quatro anos.

De acordo com a organização, as empresas de TI serão apresentadas a diferentes desafios por outros tipos de investimentos. Cerca de 60 por cento das instituições financeiras a nível mundial deverão processar a maior parte das suas transações na cloud e a transição para a cloud computing pode não ser fácil para o pessoal de Tecnologias da Informação.

Cátia Colaço

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