Instagram terá mais de 100 milhões de utilizadores em 2018
Os números do mais recente estudo da eMarketer revelam que o Instagram ultrapassará a marca dos 100 milhões de utilizadores, daqui a três anos. Pelo menos, nos Estados Unidos, onde deverá roubar o primeiro lugar ao Facebook.
O Instagram é a rede social que tem registado maior crescimento nos EUA, talvez devido ao também crescente culto da imagem, especialmente neste país. Só em 2014, o número de utilizadores aumentou 60 por cento, de acordo com os resultados apurados pela eMarketer.
Este aumento significa que, no final, de 2014, o Instagram tinha cerca de 64,2 milhões de utilizadores, quase mais 20 milhões do que o Twitter, tornando-se na segunda maior rede social. O abrandamento nos números relativamente ao Twitter já muito foi discutido, inclusivamente pelo CEO Dick Costolo e as previsões apontam para que o cenário se mantenha.
O sucesso desta rede social estará no impacto nos grupos etários mais novos, nomeadamente na classe entre os 12 e os 17 anos, mas se a sua força fosse exclusivamente essa, o Instagram facilmente perderia a corrida com outras plataformas criadas a pensar especificamente nos adolescentes. A questão reside na capacidade que o Instagram tem em simplificar a partilha de fotos e imagens e na disponibilização de um editor rápido e acessível a qualquer grupo demográfico.
Debra Aho Williamson, analista na eMarketer, explica que “a simplicidade da aplicação é o que é mais apelativo; o Instagram tem mantido-se fiel à sua missão principal – entregar imagens e vídeos bonitos – enquanto outros serviços, como o Snapchat, têm acrescentado muitas funcionalidades novas”.
A previsão é de que, em 2018, o Instragram chegue, então, aos 100 milhões de utilizadores, podendo alcançar os 106 milhões. Tudo nos Estados Unidos, ainda que se os consumidores europeus seguirem o mesmo tipo de tendências, também deste lado do Atlântico se poderá verificar uma mudança nos hábitos relativamente a redes sociais.
Para chegar a estes resultados, foram contabilizadas apenas as contas que se mostraram ativas, pelo menos uma vez por mês, e que não pertencessem a empresas ou existissem em duplicado.
