A maior parte das posições serão eliminadas devido à integração entre a Lenovo e o negócio de smartphones da Motorola, que a chinesa comprou à Google. A justificação é uma ajuste e melhoria da estrutura organizacional e a simplificação do seu portfólio de produtos, “para melhor competir no mercado global de smartphones.”
O comunicado da Lenovo, citado pelo The Verge, acrescenta que a empresa está a fazer ajustes em outras áreas de negócio, como parte de um esforço continuado para gerir custos, melhorar a eficiência e a performance financeira.
“Embora essas ações nunca sejam fáceis, elas são parte necessária do nosso esforço continuado para assegurar um crescimento lucrativo e de longo prazo em todos nossos negócios”, afirmou a companhia.
Embora não tenha explicado em que regiões os despedimentos ocorrerão, a marca garantiu que está “absolutamente comprometida” com Chicago, onde se localiza a sede da Motorola Mobility. “Chicago tem uma reputação merecida por excelência técnica e como hub da nossa Pesquisa & Desenvolvimento global para telemóveis esperamos aproveitar os talentos locais e continuar a desenvolver produtos Moto na cidade.”
Os despedimentos seguem-se a um corte de mais 3200 empregados no ano passado. Desde que comprou a Motorola Mobility, a jornada da Lenovo tem sido um pouco conturbada – numa altura em que o mercado é dominado pela Samsung e pela Apple, com muitas marcas chinesas de baixo custo a competir em preço.
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