Pagamentos contactless atingem 500 mil milhões em 2017

As transações em terminais de pagamento contactless vão aproximar-se dos 500 mil milhões de dólares em 2017, um crescimento significativo em relação aos 321 mil milhões esperados para este ano.

São dados de um novo estudo da Juniper Research, que engloba as transações contactless realizadas dentro das lojas físicas através de cartões, smartphones e wearables.

Mas se o número é elevado, ainda assim não chega para fazer mossa no mercado global de transações POS: representa apenas 5% do valor total esperado para 2017, por uma questão que é inerente a este tipo de pagmentos – o seu baixo valor.

O estudo “POS Terminals: Market Strategies & Segment Forecasts 2016-2021″ indica que o crescimento nos terminais que suportam pagamentos contactless em 2015, aliado aos contratos entre retalhistas e empresas de cartões (que preveem que todos os terminais irão suportar a tecnologia em 2020) vai gerar uma migração mais rápida para estes pagamentos.

Por exemplo, a Visa anunciou que  Visa anunciou que  há mais de 3,2 milhões de terminais contactless na Europa (dados de abril), uma subida de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Juniper acrescenta que este tipo de máquinas representa agora 20% de todos os terminais do mundo – há cerca de de 15,3 milhões de POS contactless. Isto vai mudar nos próximos cinco anos: o contactless irá representar 2 em cada 3 terminais.

A pesquisa também aposta para algo que limita a frequência dos pagamentos sem contacto. “Isto deve-se à falta de suporte de terminais POS contactless e também ao facto de alguns utilizadores potenciais quererem continuar a centrar-se em numerário”, refere o autor do estudo, Nitin Bhas. “Por exemplo, a Alemanha continua a ser uma economia centrada em numerário, com notas e moedas a representarem 57% de todas as transações dentro das lojas, por valor”, revela.

Outras conclusãos são que os cartões sem contacto irão representar um em cada dois cartões em uso em 2020; além disso, os terminais baseados em smartphones e tablets irão gerir 20% das transações do retalho, por valor, em 2021 – com e sem contacto.