O negócio de dispositivos tem de ser lucrativo, porque não queremos gerir um negócio que se arrasta para os mínimos”, disse o CEO da BlackBerry, assegurando que a empresa “tem de chegar lá este ano.” A fabricante apresenta hoje os resultados do primeiro trimestre fiscal.
A incógnita sobre o que a marca canadiana vai fazer a esta unidade de negócio arrasta-se há algum tempo, com rumores sucessivos de que seria vendida ou encerrada. As vendas caíram nos últimos trimestres e a quota de mercado dos smartphones BlackBerry ronda 1%. Na reunião, Chen falou da oportunidade que existe nos serviços, segundo reportou a agência Reuters, depois de ter marcado para setembro o limite para uma decisão final.
Este tem sido um ano difícil para a empresa, que despediu 200 pessoas em fevereiro numa medida de corte de custos. O Facebook e o WhatsApp descontinuaram as suas aplicações para o sistema operativo BlackBerry OS, e os números do quarto trimestre fiscal (findo a 29 de fevereiro) foram negativos – as vendas de telemóveis caíram para metade, 600 mil unidades. Isto apesar do sucesso inicial do primeiro telemóvel Android da marca, Priv.
Depois de ter perdido a forte posição que detinha no mercado de smartphones para a Apple, Samsung e outras fabricantes, a BlackBerry tem tentado posicionar-se como uma fornecedora de software e serviços, nomeadamente na área de segurança, automóvel e gestão de dispositivos em grandes empresas.
A marca canadiana disse aos investidores esperar que o mercado para o software que produz atinja 17,6 mil milhões de dólares em 2019,uma expansão brutal em relação aos 4 mil milhões em 2012 e 525 milhões em 2012. As áreas de interesse são a medicina, legal, financeira e automóvel.
“Pessoalmente, não acredito que os dispositivos sejam o futuro de qualquer empresa”, declarou.
No entanto, os investidores parecem ter pouca fé na capacidade de John Chen dar a volta à situação. As ações encerraram a sessão de ontem a cair 4,40% e cada título já só vale 6,74 dólares. Há um ano, estavam perto dos 9 dólares.
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