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Procura por phablets tombou 30% em Portugal

O estudo refere que o mercado de Bens de Consumo Tecnológicos (TCG) em Portugal cresceu 3,8% para 573 milhões de euros, apresentando-se estável. Mas alguns segmentos registaram quebras significativas, e o dos phablets foi um deles.

De acordo com a GfK, o segmento de telefones móveis é o maior em termos de variedade de produtos dentro da categoria de telecomunicações. No global, a venda de telefones móveis cresceu 3,6%, e todo o sector aumentou 3,7%, em comparação com 2015. O problema esteve mesmo no formato: a procura por phablets caiu 30%, refere o estudo. No entanto, o TEMAX considera estes modelos apenas a partir de tamanhos de ecrã maiores que 5,6 polegadas.

Ou seja, smartphones como o iPhone 6s e o Samsung Galaxy S7, ambos com 5,5 polegadas, não entram nesta categorização da GfK.

Crescimento: escritório e wearables

Do lado do crescimento, estiveram o sector de equipamentos de escritório e wearables. Para o escritório, as vendas subiram 4% no trimestre. Os toners e equipamentos de impressão são os produtos com melhor performance neste sector: cresceram 14,7% e 15,6%, respetivamente.

“A procura por wearables continuou a aumentar sem sinal de abrandamento”, referiu ainda a GfK. O que não temos é um relatório pormenorizado de quais os tipos de wearables que estão a crescer mais – até porque, no segmento de relógios inteligentes, o Apple Watch está a ficar “fora de prazo” à espera da segunda versão.

Queda: computadores e fotografia

No segundo trimestre, o sector de Tecnologias de Informação diminuiu 3,5%, em comparação com 2015. A queda foi causada principalmente pela redução das vendas de computadores fixos (-16,4%) e “media tablets” (22,5%). “De destacar ainda o bom desempenho em alguns dos grupos de produto mais pequenos – teclados, dispositivos de armazenamento e monitores – o que ajudou a aliviar o declínio”, refere a GfK.

Quanto ao mercado português de Fotografia, permanece negativo. O decréscimo foi de 13,6% em comparação com igual período homólogo. O segmento das câmaras compactas com lente intermutável registou uma tendência positiva em valor, embora não tenha sido suficiente para compensar o declínio geral.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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