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As tecnológicas chinesas na Bolsa de Hong Kong

A Bolsa de Hong Kong fechou com a Lenovo e a Hutchison Whampoa a registarem uma queda nas suas ações. A China Mobile, a Tencent e a China Unicom viram as suas ações subirem ligeiramente.

Hoje não foi um dia bom para a Lenovo na Bolsa de Hong Kong. Com uma queda de 1,12 por cento, as ações de uma das maiores tecnológicas chinesas atingiram um valor de cerca de 1,4 dólares. Entre o último trimestre de 2013 e o segundo trimestre de 2014, a Lenovo sofreu uma queda acentuada da sua margem lucrativa. Contudo, desde então tem conseguido recuperar, tendo no terceiro trimestre do ano passado chegado aos 2,5 por cento de margem.

As ações da China Mobile, por outro lado, subiram hoje 1,5 por cento. A empresa de telecomunicações tem sofrido uma quebra nos lucros líquidos, e a sua margem lucrativa, em 2013, sofreu uma queda vertiginosa. Mas parece que a China Mobile tem conseguido amenizar esta quebra, e no terceiro trimestre de 2014 registava uma margem de 17,8 por cento, face aos 17,9 por cento do terceiro trimestre de 2013.

A Tencent foi também uma das empresas que teve nota positiva no índice Hang Seng. A subida de 0,71 por cento fez com que as suas ações ficassem avaliadas em 16,4 dólares. O percurso da Tencent, entre o primeiro e o terceiro trimestres de 2014, não foi o melhor. Paralelamente a uma queda de quase sete por cento na margem de lucros, a empresa conseguiu, contudo, conservar o fluxo das suas receitas.

A Lenovo não caiu sozinha hoje na Bolsa de Hong Kong. A Hutchison Whampoa viu as suas ações caírem no vermelho. Com uma descida de 0,25 por cento, o preço das ações chegou aos 12,7 dólares. A empresa, que, entre outros negócios, dedica-se ao fornecimento de serviços de telecomunicações, tem sido relativamente consistente no que toca à margem de lucros, que, com um crescimento estável, atingiu no segundo trimestre de 2014 os 21,7 por cento.

A China Unicom gozou também hoje da subida das suas ações, que atingiram os 1,5 dólares com um crescimento de 0,17 por cento. Em 2014, a empresa registou uma diminuição das suas receitas em dez por cento, mas entre o segundo e o terceiro trimestre de 2014, a China Unicom conseguiu aumentar a sua margem lucrativa em cerca de um por cento.

Algumas das quedas de valor podem ser reflexo da perda de pujança do mercado chinês dos smartphones. Contudo, pequenas fabricantes como a Xiaomi – que ocupa agora a posição de terceira maior fabricante de smartphones do mundo – têm vindo a conquistar território a titãs do setor, como a Samsung e a Apple.

Filipe Pimentel

Formado em Ciências da Comunicação, tem especial interesse pelas áreas das Letras, do Cinema, das Relações Internacionais e da Cibersegurança. É incondicionalmente apaixonado por Fantasia e Ficção Científica e adora perder-se em mistérios policiais.

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