1. PDF 2.0
É uma das previsões de Rado Kotorov, da Information Builders, que se refere ao uso e tratamento de documentos digitais. “A próxima geração do PDF terá embedidas propriedades de analítica interativa, que permitirão aos consumidores analisarem os seus documentos e irão ajudá-los a manterem a saúde financeira”, escreve. “Veremos a ascensão do formato analítico, Analytical Document Format, como evolução natural do PDF.
2. Ciência dos dados e automação
O International Institute for Analytics (IIA) diz que os analistas e cientistas de dados terão mais tempo para se dedicarem ao trabalho de análise, uma vez libertos de operações com menor valor acrescentado. A automação vai permitir a organização, gestão e preparação de dados de forma cada vez mais rápida e fácil.
3. Escassez de recursos humanos
É um dos problemas do mercado, que terá influência no abrandamento do ritmo de crescimento, segundo a IDC. A consultora aponta para questões como a pressão dos preços na infraestrutura, a subida de software open source e os recursos humanos. “A disponibilidade e nível de competências do talento em big data e analytics terá um impacto direto no mercado”, refere no mais recente relatório, no qual prevê que este segmento represente 44,2 mil milhões de euros em 2019. A escassez de recursos afetará não só os cientistas de dados mas também arquitetos e especialistas em gestão de dados. Por outro lado, é um mercado de trabalho com cada vez mais oportunidades.
4. Evolução do self-service
A Information Builders acredita que o “self-service analytics” vai deixar de estar só ao alcance dos analistas (os utilizadores habituais) para ser alargado às massas, não através de ferramentas tradicionais mas de aplicações. “Tal como as caixas tipo multibanco evoluíram de máquinas de dispensar dinheiro para terminais de gestão de contas e transações, o self-service vai amadurecer e chegar às massas.”
5. Tecnologia cognitiva
Não é uma expressão nova, mas ganhará relevo em 2016. O IIA defende que analytics e computação cognitiva passarão a confundir-se, e que a análise preditiva se irá misturar também com o conceito de “data science.” A Capgemini refere que “as tecnologias cognitivas, baseadas em machine learning e analítica avançada, vão melhorar os sistemas de TI com capacidades ‘humanas’ na compreensão da linguagem natural, sentimento social, argumentação e resolução de problemas.”
6. Marketing de “peersuasão”
Surgirá no espaço das redes sociais e Kotorov chama-lhe “peersuasão” pela influências dos “peers” (pares) neste novo tipo de abordagem ao marketing. A ideia é que os retalhistas incentivem os amigos a convencerem alguém a comprar um produto, em tempo real. “Os consumidores, em especial os jovens, estão sempre à procura das opiniões dos amigos antes de uma compra”, diz o especialista. Como executar este tipo de marketing? Mais recolha e análise de dados, claro. É a era das “compras sociais”, como nunca se viu antes.
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