Apple Music é o novo rival do Spotify

A Apple acabou de revelar o seu novo serviço de streaming de música, que rivalizará em muitos níveis com o Spotify e serviços da mesma estirpe. O leque de músicas do Apple Music poderá ser acedido por cerca de 10 dólares mensais.

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Durante a sua conferência anual para programadores, a Apple desvendou o Apple Music, um serviço que estará disponível a partir do próximo dia 30 de junho. No decorrer da apresentação do concorrente de aplicações de streaming online de música, como o já tão bem conhecido Spotify e o Pandora, Jimmy Iovine, que se juntou à empresa de Cupertino depois da aquisição da Beats Electronics, afirmou que o portfólio do Apple Music será constituído por cerca de 30 milhões de músicas.

Este novo produto, que custará 9,99 dólares por mês, coloca a Apple na corrida dos serviços de música online, que cresce todos os dias a olhos vistos, motorizado pelo crescendo de dispositivos móveis. De acordo com o website MusicWatch, as receitas dos serviços de streaming estão a eclipsar as geradas por downloads de conteúdo musicais.

Não obstante o sucesso da sua loja online de compra de músicas iTunes, a Apple tem vindo a perder território na esfera do streaming, para aplicações como o Spotify, que conta com 60 milhões de utilizadores.

O Apple Music poderá ser utilizado em conjunto com a Siri, a assistente pessoal digital da criadora do iPhone. Desta forma, a empresa quer tornar a pesquisa de músicas mais eficiente e expedita. O serviço também sugere músicas, com base numa escolha feita pelos utilizadores aquando do primeiro contacto com a ferramenta.

Na sua página do Twitter, o CEO e fundador do Spotify, Daniel Ek, reagiu à revelação do que a Apple espera vir a ser o líder do mercado do streaming online de música. “Oh ok.” foi a curta resposta do executivo, que deixou muito a desejar.

Conta o The Verge que a tecnológica revelou que o Apple Music deverá ser expandido até ao universo Android ainda este ano, sendo que se prevê que este lançamento aconteça no outono.

Agora uma questão impõem-se: conseguirá a Apple tornar-se uma temerária força do streaming ou terá chegado um pouco tarde à corrida da música online?