Capgemini lança solução Open Banking para PSD2

A Capgemini, provedora de serviços de consultoria, tecnologia e outsourcing, anunciou o lançamento da Capgemini PSD2 Open Banking Solution, uma plataforma desenhada para transformar a capacidade dos bancos e dos prestadores de serviços de pagamentos (PSPs) e desbloquear novos modelos de negócio digitais. Aplica também as regras revistas da diretiva europeia Payment Service Directive (PSD2).

A abordagem da Capgemini oferece aos bancos e aos prestadores de serviços de pagamento a possibilidade de definirem a sua estratégia inicial face às regras da PSD2 e de adaptarem as suas ofertas ao novo cenário dos pagamentos. A Open Banking Solution estará alojada na Amazon Web Services (AWS) e promete reduzir “significativamente” os riscos e os custos da conformidade.

“Os bancos podem transformar o investimento nos processos de conformidade às regras da Diretiva  PSD2 num catalisador que impulsione e acelere a inovação digital, aumente os níveis de competitividade do seu negócio e permita ultrapassar as limitações da tecnologia legada,” afirma Anirban Bose, líder de Banca Global e Mercados de Capitais do grupo Capgemini. “Esperamos que este lançamento assinale uma mudança clara nas parcerias com os nossos clientes, transformando os seus negócios, desbloqueando novas e emocionantes oportunidades de negócio através das inovações digitais impulsionadas pela Open API Solution”, complementa. 

A plataforma foi concebida com base em quatro funcionalidades chave, disponibilizadas em colaboração com os parceiros da Capgemini, incluindo a AWS, a MuleSoft, a Token, e a AppDynamics. 

A primeira funcionalidade é o programa de API aberta numa plataforma central de colaboração,  que permite aos bancos e aos prestadores de serviços de pagamentos compartilharem informação, acessarem a informação dos clientes e identificarem as áreas onde é possível lançar novas ofertas.

De seguida, dá acesso ao ecossistema das FinTech através do Applied Innovation Exchange da Capgemini, um portal de desenvolvimento integrado e uma API sandbox. Isso para que bancos e prestadores de serviços de pagamentos possam trabalhar com outros fornecedores, programadores e empresas. 

Em terceiro, os ‘smart tokens’ combinam a tokenização e a cifragem de chave pública para oferecerem aos bancos o controle de toda a cadeia de transações, e possibilidade de emitirem as autorizações de pagamento e de as creditarem.

E por fim, monitorização centralizada e em tempo real de todos os componentes e transações da plataforma para facilitar a conformidade com os requisitos da PSD2 adotados pelo estado membro a que pertencem. Permite igualmente identificar as questões que afetam os clientes de forma rápida e precisa.