É uma fatia impressionante. No trimestre que terminou em setembro, o número de utilizadores que entram na rede todos os dias também subiu 17% para 1,18 mil milhões. Desses, 1,09 mil milhões acedem ao Facebook por smartphone ou tablet.
O CEO da empresa, Mark Zuckerberg, comentou que este foi mais um trimestre bom e que o Facebook está a “progredir” na sua estratégia de colocar o vídeo no centro de todas as suas aplicações.
O crescimento sustentado de utilizadores teve impacto positivo na receita e lucro da empresa, bem acima do que os analistas esperavam. A receita subiu 56% para 7,01 mil milhões de dólares e o lucro deu um salto de 166% para 2,3 mil milhões de dólares.
Em destaque está a receita oriunda da publicidade em dispositivos móveis. Ela pesa agora 84% de toda a receita publicitária do Facebook, que por sua vez constitui a maior parte do volume de negócios da empresa.
Em termos de cash flow, a situação é confortável: o Facebook tem agora 26,14 mil milhões de dólares em dinheiro e ativos equivalentes.
Todavia, apesar de ter superado as previsões, Wall Street reagiu de forma negativa à conferência de Zuckerberg com os analistas. As ações do Facebook caíram mais de 8% no after hour após a empresa revelar que espera um abrandamento significativo do ritmo de crescimento em 2017 e que pretende fazer investimentos.
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