Facebook termina com publicidade polémica

O Facebook anunciou que no próximo mês de abril vai deixar de apresentar o formato de publicidade “histórias patrocinadas”, que incluía o nome, fotografia de perfil e “gostos” dos utilizadores. No entanto, estes elementos vão continuar a ser usados para publicitar produtos e serviços.

Os anúncios permitiam aos anunciantes pagar para mostrar mensagens que incluíam ações de amigos da pessoa que estava a ver o anúncio. Por exemplo, quando alguém faz “gosto” numa página, essa informação pode ser mostrada aos respetivos amigos, como parte da informação que o Facebook seleciona normalmente.

No entanto, as empresas podiam pagar para que esta ação do amigo fosse mostrada novamente ou fosse mostrada a pessoas que de outra forma não a veriam.

Os anúncios das “histórias patrocinadas” podiam aparecer na barra lateral direita como no feed de notícias dos utilizadores. No ano passado, o Google também revelou um esquema de anúncios semelhante.

O Facebook foi mesmo posto em tribunal nos Estados Unidos, acabando por chegar, em agosto de 2013, a um acordo que levou a empresa a pagar 20 milhões de dólares, ou seja, 14,6 euros.

A rede social já tinha anunciado que as histórias promovidas deixariam de poder ser compradas pelos anunciantes e isso acontecerá a partir do dia nove de abril. Contudo, os “gostos”, as fotografias e os nomes dos utilizadores poderão continuar a aparecer junto à publicidade.

“Os marketers vão deixar de poder comprar histórias patrocinadas em separado. Em vez disso, o contexto social, histórias sobre ações sociais que os seus amigos fizeram, como gostar de uma página ou assinalar que entraram num restaurante, são agora passíveis de aparecer junto a todos os anúncios mostrados aos amigos do Facebook”, explica a empresa, numa nota publicada no site.

A publicidade representa a maior parte das receitas da rede social. Os dados financeiros mais recentes, relativos ao terceiro trimestre do ano passado, indicam uma faturação com anúncios de 1800 milhões de dólares, o que corrresponde a 1300 milhões de euros.

Cátia Colaço

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