Em abril, a Google aliou-se a um conjunto de produtores de conteúdos noticiosos para formar a Digital News Iniciative, que, como o próprio nome sugere, tinha como propósito “desenvolver um futuro mais sustentável para os meios digitais”, como explica David Besbris, vice-presidente da divisão de engenharia da Google, numa mensagem publicada no seu blogue.
Lamentando que, hoje, parece que uma página web, por vezes, demora mais tempo a carregar do que demorava num PC há uma década, Besbris afirma que a tecnológica de Mountain View quer permitir que os publishers possam disponibilizar facilmente os seus produtos online e que estes possam ser acedidos de forma rápida e user friendly, pois “Sempre que uma página de Internet demora imenso tempo a carregar, os publishers perdem um leitor e a oportunidade de obterem alguma receita através da publicidade ou de subscrições”. Por outro lado, mas ainda sobre o mesmo problema, as páginas com vídeos, animações ou imagens mais detalhadas podem levar muito tempo a abrir nos dispositivos móveis (partindo do princípio que, a dada altura, chegam, efetivamente, a abrir), pelo que os próprios anunciantes, que são as principais, senão únicas, fontes de receitas dos media online, veem-se impossibilitados de fazer crescer os seus negócios. Ora, sem publicidade, conteúdos de qualidade raramente subsistem.
É neste âmbito que surge a Accelerated Mobile Pages (AMP), um projeto de código aberto “desenvolvido a partir de tecnologias de internet existentes e que permite aos sites criarem páginas de internet mais leves”, refere Besbris, acrescentando que outras ferramentas da Google, como o Google News, serão, progressivamente, integradas em páginas AMP HTML, designação do código aberto do novo projeto, que arranca hoje com quase 30 publishers em todo do mundo.
O Twitter, o Pinterest, o WordPress.com, o Chartbeat, o Parse.ly, o Adobe Analytics e o LinkedIn são alguns dos parceiros tecnológicos que vão integrar páginas AMP HTML nas suas plataformas.
Ao longo dos próximos meses podem ser esperadas novas funcionalidades com objetivo de otimizar as áreas do conteúdo, da distribuição e da publicidade.
“Esperamos que a natureza aberta da Accelerated Mobile Pages possa proteger o livre fluxo de informação, assegurando que a web mobile opera melhor e mais rapidamente para todos, em qualquer lugar”, comenta Besbris.
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