Um porta-voz da IBM desmentiu a informação de que a companhia quereria despedir cerca de 26 por cento da sua força de trabalho. A notícia, que havia sido avançada pela Forbes, justificava as demissões com a previsão de lucros abaixo das expectativas.
Segundo o porta-voz, a informação do corte é pública e já foi comunicada, mas será apenas uma fração dos números anunciados pela Forbes. Afirmou também que a companhia tem milhares de vagas abertas em novas áreas estratégicas que refletem a transformação e o momento positivo da IBM.
O mercado recebeu com muita desconfiança o rumor das demissões. Atualmente, com 400 mil empregados, um corte súbito de quase 112 mil funcionários soou radical demais, especialmente porque a empresa tem tido um processo contínuo e gradual de transformação da sua força de trabalho.
O maior corte histórico da empresa aconteceu em 1993, quando 60 mil funcionários foram demitidos.
Analistas acreditam que o corte deverá rondar os 10-15 por cento do que foi estimado pela Forbes, um número compatível com um plano de recuperação sensato. Uma redução desta magnitude poderia ter efeito reverso, aumentando a desconfiança do mercado.
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