InnoWave cresce 31% para 6,8 milhões de euros em 2015

Do total, 6,293 milhões de euros foram faturados em Portugal e 500 mil euros são provenientes do negócio da InnoWave na Bélgica. A empresa revela que estes resultados superam em mais de 350 mil euros o objetivo traçado para o negócio no mercado português.

“O ano correu muito bem em Portugal, e menos bem na Bélgica”, resume Tiago Gonçalves, CEO da InnoWave. “Em termos agregados, ficámos 196 mil euros abaixo do objetivo”, revela .

“Reforçámos a nossa aposta no negócio Internacional, em mercados sofisticados e exigentes”, indica o executivo, referindo-se não só à Europa mas também EUA e Canadá. O foco está a ser dado aos produtos em que a empresa acredita ter uma vantagem competitiva, além da diversificação do negócio para lá da área de Telecomunicações e Média. Também cresceram “de maneira significativa” no sector financeiro.

Entre os marcos mais relevantes da vida da empresa em 2015, Tiago Gonçalves destaca “a abertura do escritório em Londres, o spin-off do produto de t-commerce yubuy, o acelerar de vendas do produto de Quality of Experience (QoE) – o InnSpect e a aquisição da empresa de IoT – Thought Creator.”

Além disso, a empresa aumentou a sua base de clientes, tendo reforçado a presença nos clientes já existentes e começado a trabalhar com a Liberty Global, na Holanda. “Faturámos 42% do nosso valor agregado fora de Portugal.”

A InnoWave tem como objetivo faturar 11 milhões de euros em 2016, no conjunto das 5 entidades do grupo: InnoWave Portugal, Bélgica e Reino Unido, yubuy e Thought Creator. Este resultado corresponderá a um crescimento de 62% face a 2015.

Quanto a recursos humanos, a empresa pretende contratar 50 novos profissionais de TI em Portugal, para reforçar as áreas desenvolvimento de software, gestão de projetos e testes. Em 2015, a especialista cresceu para um total de 150 empregados.

Em termos de mercado, 2016 será marcado  pelas novas tendências tecnológicas com carácter disjuntivo: nuvem, mobilidade, analítica em tempo real/big data e Internet das Coisas.

“Estas tecnologias são facilitadoras para a transformação digital que está a acontecer em todas as indústrias, contribuindo também para passar o poder para quem controla a inovação”, sublinha Tiago Gonçalves, considerando que é uma oportunidade única para empresas “que se diferenciam e se focam verdadeiramente em acelerar a inovação nos seus clientes.”

O responsável revelou ainda que a InnoWave vai estar atenta a novas oportunidades de aquisições que se enquadrem na sua estratégia. Isto implica o reforço da presença da empresa em mercados sofisticados e maduros, estando em análise a “potencial entrada no mercado dos EUA com uma subsidiária, mercado onde já estamos presentes desde 2014, exportando a partir de Portugal.”

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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