Portugal tem os pacotes de serviços de telecomunicações mais caros face à media europeia, nomeadamente nos “triple play”, em que as velocidade de acesso à Internet estão entre os 18 e os 30 Mbps.
No entanto, Portugal também tem pacotes mais baratos, variando consoante a velocidade de acesso à Internet. Nas velocidades de oito a 12 Mbps e acima de 30 Mbps, os preços são inferiores à média europeia. Contudo, para as velocidades entre 12 e 30 Mbps os preços são superiores, apresentando o terceiro valor mais elevado da tabela europeia.
Estes dados são do Relatório de Acompanhamento do Mercado das Comunicações Eletrónicas referente a 2012, da Autoridade da Concorrência, que assinala a “importância crescente” que os pacotes de serviços de comunicações eletrónicas têm vindo a ganhar, “substituindo, cada vez mais, os serviços comercializados individualmente”.
De acordo com a entidade liderada por António Ferreira Gomes, 22 em cada cem habitantes adquiria serviços em pacote no ano passado, ultrapassando a média europeia que se situava nos 21 por cento.
Ao analisar as chamadas telefónicas fixas, em separado, o estudo conclui que o preço dos cabazes residenciais de serviço telefónico fixo em Portugal era, em novembro do ano passado, ligeiramente inferior à média da União Europeia para os cabazes de 20 e 420 chamadas mensais e superior à média para os cabazes de 60 e 140 chamadas mensais.
No segmento empresarial, os preços são superiores à média, ainda que se tenha identificado uma tendência decrescente no preço dos vários cabazes considerados.
Verifica-se ainda que os operadores alternativos em Portugal têm investido no desenvolvimento da sua rede própria, sendo o nosso país que, em julho de 2012 apresentava a segunda maior percentagem de clientes de STF a adquirir este serviço com base no acesso direto de operadores concorrentes.
O relatório revela também que em 2012 Portugal continuava a deter uma das taxas de penetração de serviço móvel mais elevadas da União Europeia, com 156 por cento, graças sobretudo à elevada percentagem de clientes com planos tarifários pré-pagos, designadamente 71 por cento em outubro do ano passado.
No que diz respeito ao acesso à Internet de forma isolada, a análise revela que a taxa de penetração deste serviço em Portugal era, em janeiro deste ano, a sexta mais reduzida da União Europeia e que a posição melhora quando é considerada adicionalmente a penetração de acessos móveis, passando, desta forma, a apresentar a 12ª penetração mais reduzida.
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