O Facebook disse a uma comissão parlamentar britânica que não encontrou novas evidências de que a Rússia tivesse utilizado a rede social para interferir no Brexit, em junho de 2016.
O diretor de política do Facebook no Reino Unido, Simon Milner, explicou numa carta para o Comité de Media Digital, Culutra e Desporto da Câmara dos Comuns que a última investigação feita pela rede social não tinha dado frutos.
Usando a mesma metodologia que o Facebook utilizou para identificar a atividade nas redes sociais associada às eleições dos EUA, conduzida por uma equipa de propaganda russa, Milner explicou que a rede social analisou contas do Facebook e a “atividade de muitos milhares de anunciantes na campanha no período” que antecedeu o referendo, que se realizou a 23 de junho de 2016.
O executivo explicou que “não encontraram contas coordenadas relacionadas com a Rússia ou páginas que distribuíssem anúncios para o Reino Unido no referendo da UE durante o período relevante, além da atividade mínima que divulgamos anteriormente”.
Numa audiência sobre a atividade política das redes sociais que o comité parlamentar realizado em Washington no início de fevereiro, Milner havia prometido ao painel que divulgaria mais resultados da sua mais recente investigação até o final de fevereiro.
Na mesma audiência, Juniper Downs, chefe global de políticas públicas do YouTube, disse que a sua empresa “conduziu uma investigação minuciosa em torno do referendo de Brexit e não encontrou evidências de interferência russa”.
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