A Google perdeu uma ação para manter um vídeo anti-islâmico no seu site de partilha de vídeos YouTube, num processo de apelação à decisão de um tribunal federal que, segundo a empresa, teria “efeitos devastadores” caso fosse mantida, avançou a agência Reuters.
Numa ação apresentada na quinta-feira, a Google argumentou que o vídeo deveria permanecer acessível ao público, enquanto pede que um painel maior, de onze juízes do Nono Circuito, revise a questão. A Google considerou a decisão desta semana de “sem precedentes” e “abrangente”.
Entretanto, o Nono Circuito rejeitou na sexta-feira o pedido do Google numa decisão breve. Representantes da Google não foram encontrados imediatamente para comentários.
A reclamante, Cindy Lee Garcia, tinha sido contrária ao filme depois de saber que ele continha um clipe que ela fez para um filme diferente, que tinha sido parcialmente dobrado e no qual parecia estar perguntando: “O seu Maomé é um molestador de crianças?”
O advogado de Cindy, Cris Armenta, opôs-se ao pedido da Google de postar novamente o vídeo, enquanto o recurso estava em andamento. A atriz recebeu ameaças de morte como resultado da sua participação no filme.
A controversa montagem retrata o profeta Maomé como um tolo e pervertido sexual. Ele gerou uma torrente de agitação antiamericana entre muçulmanos no Egito, Líbia e em outros países em 2012.
A revolta coincidiu com um ataque às instalações diplomáticas norte-americanas em Benghazi, que matou quatro pessoas, inclusive o embaixador norte-americano da Líbia. Representações diplomáticas dos EUA e de outros países também foram atacadas no Médio Oriente, na Ásia e em África.
Para muitos muçulmanos, qualquer representação do profeta é considerada blasfémia.
A Google recusou-se a retirar o filme do YouTube, apesar da pressão da Casa Branca e de outras partes, embora tenha bloqueado o trailer no Egito, na Líbia e alguns outros países.
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