Clientes e vendas de comércio eletrónico disparam em Portugal

A ACEPI – Associação do Comércio Eletrónico e da Publicidade Interativa revelou os resultados do Barómetro Trimestral ACEPI/Netsonda ‘Comércio Eletrónico em Portugal’ relativos ao 1º trimestre de 2014, mostrando índices de crescimento acima dos 80% no volume de vendas e no número de clientes, e a aposta crescente na mobilidade.

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Entre as principais conclusões do Barómetro ACEPI/Netsonda do 1º trimestre de 2014, destaque para o facto de 82% dos sites inquiridos revelar que o volume das vendas aumentou em relação ao período homólogo, sendo que 81 % afirmou ter aumentado o número de clientes em comparação com o período homólogo. 13% registou um volume de vendas superior a 1 milhão de euros.

Além disso, 47% afirmou que 1 a 10% das suas vendas já se realizam através de dispositivos móveis. As redes sociais continuam a ser o canal privilegiado para os inquiridos promoverem o seu site/negócio (78%), bem como a publicidade na Internet (69%). O cartão de crédito e MBNet foram os meios de pagamento mais utilizados neste período.

Um quarto dos inquiridos aumentou o investimento nos seus sites, sendo que 72% dos sites inquiridos realizou promoções no 1º trimestre de 2014. Para o próximo trimestre, os sites de B2C e de B2B preveem crescimento.

Destaque-se que eletrónica e telemóveis (41%) e informática (41%) partilham a liderança do ranking dos principais produtos transacionados neste período.

“Os resultados relativos ao estado do comércio eletrónico em Portugal, no 1º trimestre de 2014, revelados pelo Barómetro ACEPI/Netsonda, apontam para índices de crescimento sustentado em linha com a previsão adiantada pelo nosso estudo Economia Digital em Portugal 2009-2017 de que o comércio eletrónico deverá vir a gerar um volume de 4 mil milhões de euros em compras em 2017, representando 2,5% do PIB”, sublinha Alexandre Nilo Fonseca, Presidente da ACEPI. “Outro aspeto que destacaria é o da crescente utilização dos dispositivos móveis para realização das transações comerciais. Estes resultados corroboram a enorme potencialidade da economia digital no nosso país e da mobilidade”, acrescenta.